Em meados do
século XIX inicia-se uma segunda revolução industrial, disseminando a tecnologia
elétrica que moldaria o mundo contemporâneo. Mas e se o domínio sobre a eletricidade
não tivesse acontecido e no lugar disso o grande “boom” tecnológico tivesse ocorrido
naquela mesma época, alicerçado em máquinas a vapor? Esse é o tema central do universo
steampunk.
Zepelins,
monóculos, cartolas, corpetes e muitas engrenagens são elementos comuns a este movimento que nasceu na literatura, um subgênero de ficção científica, que por
ser tão extasiante ganhou seu espaço nos meios de comunicação social. No cinema
o estilo pode ser notado em produções como James West, De Volta Para o Futuro
III (com os badulaques do Dr. Emmet Brown) e Van Helsing. O ambiente anacrônico
invade também animes, como Fullmetal Alchemist e Steamboy. Nem mesmo o mundo
dos quadrinhos foi esquecido do tema, A Liga Extraordinária, do insuperável
Alan Moore, é a prova disso.
No ramo da
música, o estilo não parece seguir uma padronização, o que é bom, pois há uma
enorme liberdade no processo criativo. Abaixo você pode conferir um clipe da
banda Abney Park, que honra o estilo:
A banda usa
uma grande diversidade de instrumentos, extraindo destes um som exótico
interessante.
Para outros,
o gênero acaba se tornando um hobby artesanal, na tentativa de substituir a
energia elétrica por um motor a vapor, ou mesmo apenas na estilização. O vídeo a
seguir mostra um toca-discos a vapor, dispensa energia elétrica, veja só:
Apesar do
som não fluir tão limpo, duvido que o primeiro protótipo de toca discos
elétrico tenha saído muito melhor que isso. Fique com mais algumas imagens de
objetos estilizados de acordo com a cultura steam:
Me lembra demais Mad Max
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